quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Defenestrar!

Sim, sabe o que isso significa? Atirar alguma coisa pela janela!
O ano chega ao fim e está na hora de defenestrar algumas coisas para que elas não fiquem conosco em 2010, com se defenestram os papéis picados no fim do ano em todas as grandes cidades do mundo.
Defenestre agora as ideias, coisas e pessoas que você não quer na sua vista em 2010. Mas por favor: só no sentido figurado, porque no sentido literal é poluição ou homicídio dependendo da altura da janela 8o)
FELIZ ANO NOVO E FUUUUI!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Abdução ilegal?

Eu tenho acompanhado há tempos a história de Sean Goldman, seu pai David e a luta deste na justiça pela guarda da criança. Antes de mais nada quero dizer que eu MUDEI de opinião depois que vi todos os lados da história. Justamente por isso, começo esse post contando outra história,a história de Betty Mahamoud, narrada posteriormente ao jornalista William Hoffer e transformada no filme "Nunca sem minha filha".
Ela era uma médica americana casada com um iraniano, também médico, residente nos Estados Unidos há 20 anos. Eles tinham uma filha de 7 anos quand foram passar férias no Irã. Chegando lá, Mouhammed, o iraniano, avisou a Betty que a partir daquele dia ela deveria "submeter-se ao regime" e que não eram férias: a volta era definitiva. Betty não aceitou isso de imediato e foi "enquadrada" pelo marido, "virou" muçulmana, teve de usar chador e perdeu toda liberdade.
Claro que com o tempo ela acalentou e elaborou um plano que a fez fugir do Irã sem o conhecimento nem o consentimento do marido, carregando a filha de dez anos do casal numa fuga sofrida que ninguém teria coragem de classificar como "abdução". Ninguém a não ser o marido, que entrou com um processo contra ela na justiça americana que foi perdido em todas as instâncias a toque de caixa. Pano rápido, final feliz, heroína americana livre do monstro muçulmano.
Trinta anos depois uma jovem brasileira de família abastada chamada Bruna Bianchi casa-se com um americano chamado David Goldman. Ela dá aulas de idiomas, ele é modelo e trabalha como guia turístico. Casal lindo, conto de fadas! Nasce um bebê. E aí começam os problemas.
David pára de trabalhar, nem mesmo bicos eventuais como fazia antes ele faz mais. Bruna vai se cansando cada vez mais e ouve sempre a alegação de que “poderia pedir dinheiro à sua família, que era rica, no Brasil.”. Um dia ela decide dar um basta à sua situação e, exatamente como Betty Mahamoud, a heroína americana, foge.
Foi certo? Não sei. Mas foi a única forma de fugir de um dispendioso divórcio em solo americano em que certamente seia tratada como cucaracha. Uma vez no Brasil, ela tentou reconstruir sua vida. David tentou atrapalhar e para “facilitar o divorcio” pediu – e foi atendido – 150 mil dólares, tudo registrado em cartório. Nesse tempo ele não lembrava que era pai: há registros de ligações dele para o escritório de advocacia que cuidava do divórcio e NENHUM para a casa onde o filho morava.
Ele não era proibido de falar ou ver o menino: a prova disso é a passagem que ele nunca retirou enviada pela mãe para que ele visitasse o filho em 2006. Até 2008 todas as movimentações co processo do divórcio giram muito mais em torno de acordo financeiro que em trno da guarda de Sean.
Até que a morte de Bruna, em 2008, mudou tudo. A tragédia durante o parto de Chiara, segunda filha dela com o advogado Paulo Lins e Silva foi descoberta por David que, então, tornou-se o mais interessado dos pais. Não vi ninguém, a não ser a Cora Ronái numa coluna há um ano atrás, comentar que paralelo ao processo de guarda, david entrou com processo pela tutela da herança a qual Sean tem direito e que foi depositada pelo padrasto em juízo para que o menino usufrua após a maioridade.
David foi na Oprah, estampou rosto do menino em canecas, camisetas, vende tudo em seu site para “custear o processo”, o que é alegação mentirosa, uma vez que depois que a mídia entrou no circuito o próprio governo americano está pagando um escritório no Brasil para defender os seus direitos. David diz ainda que o site “quase não arrecada”, tendo vendido “apens 12 mil dólares em objetos” mesmo tendo sido mostrado gratuitamente a 80 milhões de pessoas na mídia.
A grande incoerencia de david é dizer que tem condições de criar o menino – apesar de não ter emprego formal- e solicitar acesso à herança do mesmo “para uso com a criança”.
Para mim é muito óbvia a manipulação de informações, mas vamos aos fatos: David Goldman alega ser apenas um pai contra uma família “poderosa no Brasil”. Mentira. Ele tem a mídia americana toda a seu favor, tem a pressão do próprio presidente Obama e ainda tem todas as despesas judiciais custeadas para jogar em igualdade de condições.
Antes que alguém diga, não é uma questão patriótica e nem sou antiamericana. Só que eu acredito no direito como forma de se fazer justiça, não dinheiro. E David Goldman está usando duas coisas caras à cultura americana para lucrar: a mídia e um processo.
David Goldman alega que sempre quis ver o filho, mas nada no processo pré-2008 indica essa vontade, pelo contrário, não há registro de que tenha sequer buscado conversar telefonicamente com a criança. Ele diz querer o melhor para seu filho e ser movido pelo amor, e mente novamente: não deseja que o menino seja ouvido em juízo e principalmente não quer que o processo dele pela administração da herança seja divulgado – para este seus advogados solicitaram sigilo de justiça. David Goldman diz que a família da brasileira é poderosa, influente e que usa isso contra ele, mas ele chantageia a mídia e se coloca como pai desinteressado quando, na verdade, a família que está investindo muito no amor que tem por sean, enquanto ele investe praticamente nada em um processo que, uma vez finalizado, o tornará milionário. E isso é ara as pessoas que eu vejo comentando e falando que a família “tem dinheiro e quer comprar tudo”. Ora, ter dinheiro não é crime, crime previsto no código penal é usar uma criança para ganhar dinheiro.
Não acredita em mim? O livro já está escrito e a história já está vendida para o cinema, esperam apenas o desfecho. David Goldman vai lucrar ao menos dois milhões se conseguir a guarda de Sean, sem fazer praticamente nada. É o sonho americano tornado realidade pela influência de milhões de otários, aí incluídos um presidente, uma secretária de estado e um juiz do STF, que se ateve a letra fria e burra de uma lei que não é capaz de enxergar a vontade de uma criança na hora de se fazer justiça.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Eu odeio picos de luz


E lá se foi meu HD. Subiu cantarolando Paulinho da Viola no telhado, abriu os braços e deu um "dos Santos" com poder e glória. A sorte é que 98% dos arquivos importantes já estava a salvo no HD externo, que comprei ao sentir que algo estava cheirando a queimado no reino da Dinamarca. Perdi muito pouca coisa.

E aqui estou eu, postando e tranquilizando a turma que a revista está sã e salva e que temos o recesso de final de ano. Vamos assim até 15 de janeiro, moroléssi. Aí depois conversamos sobre um ano que vai nos trazer eleições presidenciais, Copa do Mundo na África do Sul, samba, suor, cerveja y otras cositas más.

E, claro, a volta triunfal do Vasco à primeirona. Ver o Mais Querido jogar contra o Botafogo dá tédio. Agora sim, teremos um Campeonato de verdade! XD

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Réquiem para uma grande revista!

Não estou semeando o pânico - não estu anunciando o fim da BG magazine - até porque pretendemos continuá-la depois do meu "recesso". Este post é para lamentar o fim de uma das melhores revistas do SL, a melhor das que levavam o metaverso a sério: a Role Magazine anunciou que a edição de novembro de 2009 (número 12) vai marcar a despedida da publicação. Os editores alegam RL cheia e tudo mais que tira não só eles, mas qualquer pessoa, do Second Life. Preferiram parar a fazer uma revista meia bomba por mês - o que eu acho bem sábio.
Devo dizer que eu lamento muito isso. Como editora de uma publicação, sei como é difícil fechar um número interessante por mês sobre o SL, principalmente quando você quer falar de coisas relevantes, não apenas ficar enchendo a bola de pseudoartista ou ensinando a editar saia de prim - não que isso seja errado ou ruim, só que já tem 50 revistas com esse mesmo discurso, armadilha na qual a Role jamais caiu.
Eu não era apaixonada pelo projeto gráfico da Role, devo confessar: achava pouco inventivo e sentia falta de ousadia, porém, o conteúdo - coisa que é muito mais importante - sempre me atraiu. Porque é melhor uma revista de excelente qualidade e projeto correto do que uma revista que só fala abobrinha envolta em glow. Como sabemos, zero é o único número que multiplicado por outro resulta sempre nele mesmo. Se a role fosse mal escrita ou dissesse o óbvio, podia ter um projeto super ousado que ia continuar valendo zero.
Mas não era o caso: pelo menos seus editores tinham noção de como se torna um texto longo atraente visualmente, e evitavam aquelas quebras irritantes como linhas órfãs ou linhas viúvas, o que já é alguma coisa num universo onde algumas publicações chegam a colocar margens de um milímetro e massas de texto que ocupam toda a mancha gráfica. Eram econômicos com fotos, mas generosos com idéias e tinham entre seus colaboradores gente que realmente entendia do riscado: a blogueira portuguesa ana lutetia, encarregada de moda e citada até em reportagem da BBC sobre o SL em 2006 era uma dessas pessoas.
Terminei de ler o ultimo número da ROLE certa de que essa é uma publicação que vai deixar saudades e uma lacuna entre as revistas publicadas em inglês, acreditando cada vez mais que estamos testemunhando o fim do Second Life como nós o conhecemos. Acho que os mundos virtuais estão só começando, mas o Secobnd Life está, de fato, destinado a ser o dinossauro entre eles.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

MEMORANDO 001-2009

De: BG Magazine
Para: Leitores

Prezados,

Comunicamos que a partir de hoje deverá ser seguido o fluxograma abaixo para cantar adequadamente. Ficam revogadas desde já todas as disposições em contrário.

Sem mais para o momento.

Atenciosamente
As BGs

X-D






segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Três pernas...

Primeira perna; "Se seus amigos pularem da ponte você pula também?"
Minha mãe sempre me dizia isso quando eu bancava a maria-vai-com-as-outras e queria fazer alguma coisa só porque todo mundo estava fazendo. Pois bem, começo a me recusar a pular da ponte a partir de agora. Não vou mais retwitar e muito menos repassar pedidos para reportar ninguém acusado de cópia. Não, não decidi agora que copybot é legal, mas decidi que não serei mais MASSA DE MANOBRA. O motivo é simples: pouco antes de me retirar do SL, um amigo meu, amigo desde noobie, foi acusado de ser "copiador safado". Lógico que os apedrejadores de plantão caíram de pu, mas eu me recusei a colaborar com o reportador, porque achei as provas inconclusivas.
Pois não é que era de fato armação contra o cara?
Recentemente conversei com meu amigo via msn e juntei as peças do quebra-cabeça e tive as respostas que queria sobre as tais "cópias" - na verdade objetos adquiridos full perms em lojas, disponibilizadas antes pelo proprio criador. Ou seja: FREEBIE. Por que a campanha contra ele? O "denunciante" que se identificou como "amigo" era um alt, ele nunca ouviu falar no sujeito. Mas antes de me "convencer" o moço gastou um bom tempo convencendo a namorada do meu amigo que ele não prestava, mostrando "provas". Pensem daí o que quiserem...
Segunda perna; Ri de chorar com uma definição sobre o "burning man" real, aquele onde supstamente Philip Linden "teve a idéia de criar o second life", dada por um designer que foi lá na real, numa das edições recentes: "um festival de nerds que se acham hippies fazendo as únicas copisas doidas que eles fazem na vida". isso eu li numa revista RL e pensei cá com meus botões: o povo endeusa essa parada como se o lindinho tivesse tido uma EPIFANIA ali, mas na verdade, a idéia ele já tinha, só que ele, como quase todo nerd em último grau, precisava de alguma coisa para destravar. O maconhal no meio do deserto fez o second life... imagina a epifania MUITO MELHOR que ele teria tido se tivesse ido ao maracanã numa final de campeonato!
Falando em epifania... o burning life cada vez mais vira a epifania do lag. Minha máquiina estava melhor esse ano que ano passado, mas a visita fi pior, por conta dos milhares de carros alegóricos de escola de samba de quinta fantasiados de "arte" que neguinho insiste em colocar lá. Tem coisa boa? Tem. Mas de 37 ilhas você vê duas ou três instalações magníficas. O resto é lixo prim. #prontofalei!
E a terceira erna é o episodio "três pernas", da primeira temporada de House. Assistindo esse episódio genial, o melhor que eu me lembro entre todos os que eu vi, lembrei que eu tenho duas temporadas de house atrasadas, por conta de parar de ver pra ficar no second life. Pois é, vou botar isso em dia :D